Porto Velho, RO – O Sindsef-RO realizou na última sexta-feira (5) um plantão de atendimento e uma palestra para discutir os desafios na implementação do reenquadramento do Nível Auxiliar para o Intermediário. Apesar do direito já estar garantido por nota técnica, a lentidão do Ministério da Gestão (MGI) e o risco de golpes contra servidores foram os pontos centrais da reunião.
O sindicato revelou uma discrepância alarmante: enquanto Rondônia tem apenas dois servidores no MGI analisando os processos, estados como Roraima e Amapá contam com 16 analistas cada, mesmo tendo um número muito menor de beneficiários. Até agora, apenas cerca de 70 servidores de RO tiveram seu reenquadramento deferido, de uma estimativa de 3 a 4 mil possíveis.
O presidente Almir José e os advogados do Escritório Fonseca e Assis destacaram que a luta agora é por celeridade. O sindicato busca apoio da bancada federal de Rondônia, incluindo o senador Confúcio Moura e o ex-senador Acir Gurgacz, para pressionar o MGI a reestruturar a comissão e aumentar a força de trabalho.
Um alerta crucial foi feito: criminosos estão tentando aplicar golpes oferecendo a efetivação do direito em troca de pagamento. “Se chegar uma mensagem no seu celular dizendo que você já foi contemplado e que, para efetivar esse direito, precisa pagar alguns custos, não caia nesse golpe”, orientou o sindicato.
O Sindsef-RO reforça que nem o sindicato nem seu escritório de advocacia cobram antecipadamente por esse serviço e pede que os servidores desconfiem de propostas suspeitas.
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